sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Gente curiosa é irritante!

Gente muito curiosa é irritante demais. Pra não dizer odiosa! Infelizmente, parece que sou "para-raio" desse tipo de pessoa. Também, já chego sorrindo, sendo simpática... parece que isso dá abertura para um interrogatório. Mas o que vou fazer? Sou assim... Até porque, não sou eu que tenho de me tornar "fechada" e carrancuda, a fim de meter medo nos bisbilhoteiros: são eles que precisam apertar a tecla "ligar" do desconfiômetro!

Se num momento de lazer as perguntas pessoais infindáveis já são chatas, imagine em um ambiente de trabalho? Quem lida com o público, definitivamente, precisa passar por treinamento. Uma dica: não fique perguntando! Quer interagir, puxar papo? Fale de amenidades ou de atualidades, mas não fique perguntando sobre a vida da pessoa... isso é um porre!!!

Fui a uma manicura ontem. Mal estendi minhas mãos para ela começar o trabalho, e o interrogatório teve início: "Você é casada?"; "Mora com a família?"; "O que você faz?"; "Ahhh!!! Como é dar aulas em faculdade?"... e por aí foi. Gente, até pra quem eu votei pra presidente a "abençoada" perguntou!!! Eu apertava o "botão árvore" (aquele em que a gente fica estática, olhando pro nada, dando a impressão que tá pensativa), mas não adiantou. Teve uma hora que fiz "cara de paisagem", fingi que não prestei atenção na pergunta. Mas a ditacuja cutucou meu pé: "Ouviu o que te perguntei?". Quase gritei: "AHHHHHHHHH, CALE-SE, CALE-SE, VOCÊ ME DEIXA LOUCAAAAA!!!!"

Na hora de ir embora, me deu uma vontade doida de dizer a ela: "Deixe de ser manicura, vá ser repórter! Se bem que você não tem talento pra isso, pois um bom jornalista sabe quais as perguntas adequadas, o momento adequado e para quem se deve fazer as perguntas..."
Esclareço: não estou de TPM. Esse foi um desabafo, mas também um alerta sobre a nossa conduta em relação às pessoas. Ser inconveniente é "freud"!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Xô, inveja e falsidade!

Assistindo ao filme Foi Apenas um Sonho, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet (o famoso par de Titanic), constatei que realmente a arte imita a vida. Na história, um casal, tido como exemplar, passa por uma crise. Ele não é feliz no trabalho. Ela, buscando por uma nova e revigorante vida, faz uma proposta ao marido. Aos olhos dos outros, o projeto é irresponsável e excêntrico. Mas dois fatos inesperados decidem o rumo que o casal irá tomar.

O longa-metragem, baseado no livro de Richard Yates, é muito bom, especialmente pela mensagem. Acompanhando a narrativa, percebemos como podemos estar rodeados de "amigos" invejosos e falsos. Daqueles que nos elogiam, nos tratam com simpatia, mas, quando você não está por perto, só fazem te criticar. E detalhe: justamente porque queriam estar no seu lugar. Ter a coragem que você tem. O caráter que você possui. A especialidade que Deus te ofereceu.

Sim. O Pai Santíssimo dá uma peculiaridade, um dom para cada um de nós, mas, infelizmente, tem gente que, em vez de aperfeiçoar o seu, gasta energia cobiçando o do próximo. E, assim, por meio de palavras e pensamentos, tenta minar a luz do outro. O pior é que, dependendo da "vítima", o invejoso consegue seu objetivo, ainda que inconscientemente.

Nosso campo de força contra a inveja e a falsidade é a FÉ! FÉ em Deus e na gente mesmo! Ah! E nunca nos preocupar com o que os outros falam ou pensam. Desde que nossa consciência esteja tranquila e nosso "peito" aberto e leve, sem fazer mal a algúem, o que importa para nós mesmos é a nossa opinião. Na hora de enfrentar o "monstro" (interior ou exterior) será só você, mais ninguém! Sejamos livres!!!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Revigorante!

Depois de mais de 100 dias sem chuva, eis que ela dá o ar da graça em Araçatuba. Lembrei-me de uma conversa interessante que tive esta semana com o professor Sidney, na sala dos professores. Ele comentou sobre a imensa pequenês do ser humano: "Nós não somos nada, amiga. Se essa sequidão continuar por uns dois anos é capaz de dizimar populações..." E ele completou: "Tem gente que se acha demais; tem tanta arrogância e não vê que é tão frágil..." Concordo!
Respirando fundo esse ar maravilhoso, repleto de umidade e pureza, me certifico de como tendemos a valorizar o supérfluo e a ignorar o fundamental! Ultimamente, ando mudando meus conceitos. Na verdade, sempre primei pelo meu bem-estar, mas não agia a favor disso...
A gente "corre" tanto na vida, em busca de luxo, de status, de coisas materiais e, quando percebemos, estamos sobrevivendo, empurrando a verdadeira vida "com a barriga" e vivenciando uma pseudovida!
Como mortos-vivos, permitimos que essa vida "fake" nos torne cada dia mais estressados, intolerantes, irados, desanimados, descrentes e frios! Cadê uma perspectiva verdadeira de viver a vida?!
Para tudo! A felicidade está nas coisas simples. Ganhar dinheiro é importante, mas desde que não seja em detrimento da saúde física e mental e da alegria de viver.
Pense comigo: nossa expectativa de vida é de uns 80 anos... Parece muito, né? Temos bastante tempo ainda, né? Depois a gente cuida da saúde; vamos primeiro acumular bens!!! Se nesse meio tempo ocorrer algum imprevisto, como um acidente fatal, um infarto fulminante, AVC mortal, câncer e etc, o dinheiro fica aqui, com outras pessoas que vão gastá-lo sabe-se lá como! Sem contar que se nada disso acontecer, o tempo corre ligeirinho, ligeirinho... E a vida passa, a idade chega, os filhos crescem...

Vou parar por aqui.. É que esse cheirinho de chuva me faz querer viver!
Vou lá fora, andar a pé e sentir o quão gostosa é a vida!
Obrigada, meu Deus...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Apaixonada pelo radialismo!


Esta foto foi feita há uma década. Portanto, eu estava com 23 anos. A imagem registra um dos momentos do programa que eu apresentava na rádio Universitária, a Uni FM, de Votuporanga (SP). Sem dúvida, uma das melhores épocas da minha vida! Hoje é o Dia do Radialista e o Dia Nacional da Radiodifusão: a nostalgia foi inevitável!

Meu primeiro trabalho foi como locutora, quando eu tinha 16 anos, em uma rádio comunitária em Iturama (MG). A partir disso, soube que minha vocação era a comunicação. Por meio do radialismo, decidi ser jornalista. De lá pra cá, trabalhei na Triângulo FM (comunitária), Clube FM e Pontal AM, em Iturama, até me formar, aos 21 anos.

Atendendo a um convite do professor Paulo Nápoli, me mudei para Votuporanga, a fim de atuar na rádio Universitária. Um ano depois, mudei para Araçatuba, onde estou até hoje... Aqui, já passei (passei mesmo, foram períodos supercurtos) pela Clube FM, Jovem Luz AM e Tietê AM - lugares onde aprendi muito!

Para mim, um dos melhores ofícios do mundo é o radialismo! Que prazer imenso sentar diante do microfone e "conversar" com os ouvintes. Entreter e informar... A rádio é um ambiente sem igual!

Um abraço carinhoso a todos os radialistas, em especial os que foram meus colegas um dia...

E a você que está visitando meu blog, obrigada pela audiência, ops, pela leitura!

Ó querida, ó queriiiiiida Valentina!

A decisão de ter um cachorro, ou melhor, uma cachorra (ou cadela, como preferir), já estava tomada. A questão agora era: de qual raça? Pesquisa daqui, pesquisa dali... Poodle toy? Yorkshire? Lhasa apso? Ou quem sabe maltês ou um shih-tzu?

Mas, numa bela tarde, estava passando em frente a um pet shop e vi, dentro de uma gaiola para passarinho (isso mesmo, para passarinho!), uma cadelinha vira-lata, ainda filhote, tristonha. Havia uma outra junto com ela (provavelmente irmã). Esta dava a impressão de querer animar a companheira, já que pulava sobre ela. Mas em vão. A cadelinha continuava impassível, deitada com  a cabecinha em cima das patas dianteiras... Brinquei com ela, fiz-lhe um carinho através das grades... e nada!
Ela parecia querer dizer: "Para com isso... Você vem, mexe com a gente, diz 'que bonitinha' e vai embora...". Pelo menos foi o que interpretei naquele olhar triste, desanimado e desdenhoso... Decidi surpreendê-la. Falei, em voz alta: "Você acaba de ganhar um lar!"
Para tirá-la da gaiola foi um sacrifício, pois a abertura era minúscula (a gaiola era para passarinhos lembra?). Mas quando se viu em minhas mãos, esticou o pescocinho e encostou seu focinho e sua boca em meu rosto, como se quisesse me dar um beijo de agradecimento.
Comprei ração, remedinho para vermes, remédio anti-pulgas, xampuzinho especial e lá fomos nós para casa. Na hora do banho, foi uma festa...
Bem, isso foi há sete dias. Hoje, asseguro, tenho uma companheira incrível! Aonde eu vou, lá está ela atrás de mim. Se vou tomar banho, minha Valentina fica na porta, me vigiando, cuidando de quem mudou a vida dela para sempre...

É impressionante, mas em cada gesto, olhar e lambida enxergo dois sentimentos intensos: gratidão e amor! Até parece! Eu é que sou grata a você, Valentina, por ter trazido ainda mais vida e alegria para o meu mundo!

sábado, 18 de setembro de 2010

Queria Possuir...

Queria possuir o sussurro das águas,
a agitação das multidões,
o sorriso dos inocentes,
cada fragmento bom das canções.

Queria possuir a esperança dos acomodados,
a segurança dos aventureiros,
a coragem dos ousados,
a pureza dos verdadeiros.

Mas eu queria muito possuir:
a loucura dos amantes,
o poder da eternidade,
o soberbo ânimo dos andantes.

Queria possuir o sabor da vitória,
o combate à angústia,
a vontade dos que desejam,
a insistência dos que ensejam.

Queria possuir a caridade dos sinceros,
o olhar carinhoso dos namorados,
a justiça contra o mal,
a experiência dos antepassados.


Fiz esta poesia aos 15 anos. Com ela, ganhei o terceiro lugar de autoria e primeiro lugar de interpretação em um festival de poesias em Iturama, MG, onde vivi até meus 22 anos... Inesquecível!

Até que enfim...

Antes tarde do que nunca, né?! Finalmente, eis meu blog... Confesso: estou superempolgada! Cá neste meu novo espaço, desejo compartilhar com meus amigos, familiares, alunos e todos que tiverem interesse, meus pensamentos, opiniões, informações, criações, enfim, coisas da vida...
Obrigada pela visita. Espero que você leia e comente.